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Tudo que você precisa saber para prevenir a circovirose

A circovirose ainda é um grande desafio para a produção de suínos. A doença é altamente contagiosa entre os suínos e, desde que não controlada, pode causar um impacto negativo muito grande nos índices produtivos. O circovírus suíno compromete o funcionamento adequado do sistema imune do animal (imunossupressão), atingindo diversas categorias, do desmame à terminação. 

Os sinais clínicos que mais se destacam envolvem um atraso no desenvolvimento de crescimento, atrelado ao pior desempenho e à síndrome do definhamento progressivo (emagrecimento progressivo). Além disso, alguns animais podem apresentar anemia, icterícia, diarreia e, em alguns casos, a prevalência de mortalidade é mais alta. Doenças secundárias também podem influenciar no aparecimento destes sintomas.

Como você muito provavelmente já ouviu, “prevenir é melhor do que remediar”. Para a circovirose esse “ditado popular” é realidade. A partir do momento que a doença se manifesta na sua forma clínica, é complexo a reversão do quadro. Por isso, precisamos aplicar os conceitos de biosseguridade, mantendo as instalações limpas, aplicando o vazio sanitário de forma correta e controlar o fluxo de animais. Por se tratar de uma enfermidade viral e sistêmica, é de extrema importância realizar a imunização completa do rebanho com um ótimo programa de vacinação contra o agente. As vacinas, são ferramentas essenciais no controle da doença. Outras estratégias devem ser utilizadas para evitar o aparecimento da doença. Garantir que os animais tenham uma nutrição adequada, especialmente de vitaminas e minerais, garante um funcionamento adequado do sistema imune. Reduzir o estresse, seja evitando as grandes variações de temperatura, o excesso de gases tóxicos, alta densidade, são estratégias que, indiretamente, contribuem para a imunidade do rebanho.

Os responsáveis técnicos precisam estar atentos aos sinais clínicos. Entender a epidemiologia da doença permite a tomada de decisão de uma forma rápida e assertiva. Utilizar todas as ferramentas possíveis para prevenir o aparecimento da circovirose é mais do que essencial na produção suinícola moderna. Evitar o aparecimento dos sinais clínicos, de forma direta, contribuir para uma produção mais sustentável com maior retorno financeiro da atividade.

Referências

FRANÇA, T. do N. et al. Circovirose suína. Pesquisa Veterinária Brasileira, v. 25, n. 2, p. 59–72, 2005.

Megid, Jane, Márcio Garcia Ribeiro, and Antonio Carlos Paes. 2016. Doenças Infecciosas Em Animais de Produção e de Companhia. 1st ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan LTDA.

PIVA, M. M.; PAVARINI, S. P. Causas de morte em suínos de crescimento e terminação em duas granjas tecnificadas no Sul do Brasil. 2020.

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