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Suinocultura Faixa Preta

Inovando na Avaliação da Composição Corporal em Suínos: Explorando Métodos Não Invasivos

A suinocultura, como uma indústria vital, está sempre em busca de inovações e melhorias. Um dos campos emergentes nesta indústria é a avaliação da composição corporal dos suínos, crucial para a otimização da produção e saúde animal. Tradicionalmente, esta avaliação tem sido feita através de métodos que, apesar de eficazes, podem ser invasivos e limitantes. No entanto, recentes avanços têm introduzido alternativas promissoras, como a densitometria (DEXA) e a bioimpedância.

Ambos os métodos são conhecidos por sua aplicação em humanos, mas sua transposição para o contexto animal apresenta novos desafios e oportunidades. A bioimpedância, em particular, está ganhando atenção devido à sua natureza portátil e não invasiva. Este método utiliza correntes elétricas imperceptíveis para medir a composição corporal, oferecendo uma alternativa prática ao equipamento DEXA, que, apesar de preciso, é mais caro e menos flexível em termos de mobilidade.

Um estudo recente conduzido com suínos buscou validar a precisão da bioimpedância em comparação com o DEXA. Avaliando cerca de 39 suínos desde a fase final de creche até a terminação, o estudo mostrou uma alta correlação entre os dois métodos. Isso sugere que a bioimpedância pode ser uma ferramenta valiosa no campo, trazendo uma visão mais detalhada da composição corporal dos suínos de uma maneira menos invasiva e mais acessível.

Além disso, o estudo destacou a necessidade de atualizações contínuas nas equações usadas para interpretar os dados dessas medições. Com a evolução constante da genética suína, é crucial que esses métodos de avaliação evoluam simultaneamente para garantir precisão e relevância.

A introdução de métodos não invasivos, como a bioimpedância, representa um avanço significativo na suinocultura. Eles não apenas oferecem uma alternativa prática e eficaz, mas também alinham a indústria com práticas mais humanizadas de manejo animal. Este avanço na avaliação da composição corporal não beneficia apenas os suínos, mas também pode ter implicações positivas para a saúde humana, reforçando a conexão entre a saúde animal e a humana.